Vou postar minhas resenhas para dois livros - um muito conhecido, e outro nem tanto - que tratam sobre o assunto de vida extraterrena. Eu confesso que tal tema nunca me chamou a atenção, até Stephenie Meyer aparecer com sua ficção científica que me deixou super apaixonada - tá bom que Ian é um ser humano!
Poxa, e se não houver a minha alma gêmea neste mundo, será que estará em outro planeta? Será que encontrarei um Yargo bonitão de olhos azuis? Eu confesso que estes livros me abriram o leque de possibilidades, neste imenso universo talvez eu tenha, sim, uma tampa para minha panela, afinal. Hehehehehe... Eu não sou louca, juro!
Mas vamos as resenhas dos livros:
A hospedeira, Stephenie Meyer
Mesma receita, pronto para devorar!
Quando Mel, uma das poucas sobreviventes do planeta que foi invadido por seres extraterrenos que não tomaram somente à Terra como também o corpo humano, é capturada, a sua hospedeira chamada de Peregrina - por conta de sua passagem por diversos planetas - tem uma grande surpresa ao tomar o corpo: Mel não foi completamente embora, ainda está presente na mente, tentando bloquear lembranças para proteger seus dois amores: seu irmão Jamie que foi por ela criado e por isso o ama como um filho e Jared, um sobrevivente que cruzou seu caminho e que juntos lutaram para sobreviver. Mel não só luta para dominar o acesso de Peregrina às memórias como também, após um tempo, se comunica com aquela. Quando uma alma invade um corpo, tem acesso as memórias e sensações humanas como se fosse o próprio. Peregrina sente tão intensamente os sentimentos de Mel, que não consegue deixar de amar de Jamie e Jared com a mesma intensidade, e resolve então se aliar à Mel e partir em busca deles. A partir daí é que história realmente começa a ficar boa.
Stephenie Meyer sabe realmente criar personagens que são impossíveis de não se apaixonar, e seguindo a mesma receita da famosa saga “Crepúsculo” criando romance entre seres aparentemente incapazes de se relacionar devido às diferenças, com suas doses melodramáticas e altruísticas. Mas, além disso, ela retrata no livro outra questão que vai além do simples romance: o fato de que seres humanos são especiais - com seus sentimentos intensos e sensações únicas - mesmo que não sejamos perfeitos e mesmo que não estejamos sozinhos neste infinito universo.
A história parece melhor desenvolvida do que a série Crepúsculo (que eu amo!), mas têm horas que não consegui alcançar a fértil imaginação da autora para aceitar sua descrição dos outros planetas e seus moradores, apesar de não desconsiderá-lo afinal todos os mundos são válidos no mundo literário. Mesmo assim, não fiquei convencida. Porém não posso negar que o livro emociona em diversos momentos e nos surpreende - geralmente os fatos ocorriam de maneira diferente de que eu esperava. Assim, fica difícil não devorar o livro!
A história parece melhor desenvolvida do que a série Crepúsculo (que eu amo!), mas têm horas que não consegui alcançar a fértil imaginação da autora para aceitar sua descrição dos outros planetas e seus moradores, apesar de não desconsiderá-lo afinal todos os mundos são válidos no mundo literário. Mesmo assim, não fiquei convencida. Porém não posso negar que o livro emociona em diversos momentos e nos surpreende - geralmente os fatos ocorriam de maneira diferente de que eu esperava. Assim, fica difícil não devorar o livro!
Nota: 4/5 - Muito bom
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Yargo, Jacqueline Susann
Cadê o super romance?
Uma jovem da Terra é seqüestrada por seres provenientes de Yargo, planeta avançadíssimo, pertencente a outro sistema solar e habitado por um povo intelectualmente muito elevado. Porém o visado no seqüestro fora, realmente, um grande cientista a quem os yargonianos pretendiam transmitir informações vitais para a sobrevivência da Terra, e ao verificarem o engano acharam que seria perigoso devolver a jovem ao seu planeta pelos conhecimentos que ela agora possuía de Yargo.
Contudo, um de seus líderes (Yargo) correspondia ao amor que florescera no coração da jovem...
Em torno desses elementos, Jacqueline Susann armou um enredo fascinante no qual se entremeiam o fantástico de viagens interplanetárias em discos voadores e uma história de amor extraordinariamente terna, que colocam este livro, Yargo - Uma História de Amor, ao nível dos seus excepcionais romances.
Depois de ler esta sinopse, eu jurei que iria encontrar um romance ao nível Stepehenie Meyer, um amor impossível que luta contra obstáculos para permancer junto. Talvez tenha sido este o meu grande problema com este livro. O romance acontece, mas não parece ser o foco principal da história, acredito que sentimentos de amizade (que não deixa de ser uma espécie de amor) são mais abordados neste livro do que o amor romântico, que surge somente nas últimas páginas da história.
Yargo - que é tanto o nome do planeta quanto de seu líder - é um homem lindo de olhos azuis, mas sem sentimentos, assim como todos em seu planeta. Eles acreditam que as emoções são os males da humanidade, sejam elas boas ou ruins. Yargo é um planeta perfeito: tecnológica, intelectual e moralmente avançado, para chegar a esta perfeição as emoções foram totalmente excluídas e somente atitudes racionais são tomadas. Chega a irritar! Claro, que a chegada de Janet no planeta - uma humana "inferior" mesmo para os Terráqueos, ou seja, uma humana normal, como todos nós, sem grandes feitos para a humanidade - deixa as coisas de cabeça para baixo em Yargo. Mesmo sendo um planeta com nenhuma emoção por parte de seus habitantes, a protagonista como uma boa e verdadeira humana dá emoção suficiente para a história! E, mostra que todos temos algo a ensinar. Não existe a perfeição.
O livro é cheio de aventuras e Jacqueline Susann tem uma imaginação, pelo menos, dez vezes mais fértil que Stephenie Meyer: vida - mais inteligente do que a humana - em Marte?! Uma floresta tropical em Vênus?! Uma verdadeira "viagem"... Eu me divertir à beça com a leitura deste livro, não posso negar. Mesmo não sendo fã de ficção científica, o livro possuindo pouco romance, e apesar de alguns absurdos, eu até gostei do livro. Está muitooo longe de ser o meu favorito, mas também não é o pior livro que já li.
Nota: 3/5 - Bom
Ficou lindooooooooooo, Dani. Parabéns!!!
ResponderExcluirEu ainda não li A HOSPEDEIRA, mas de tanto me indicarem ele, vou lê-lo em breve.
Yargo parece ser bem legal!!! Quem sabe numa próxima leitura?
Ahh, tem selinho pra vc no meu blog!!!
Bjs!
Não li A Hospedeira, mas devo admitir que tenho um "pé atrás" com relação a Stephenie Meyer. Não fiquei tão maravilhada assim com Crepúsculo e achei que a autora não convenceu em muitos aspectos.
ResponderExcluirBjo!
Aline - escrevendoloucamente.blogspot.com
oi Dani tudo bem?? Eu num li Hospedeira ainda mais to loka pra ler viu... e depoiis da sua resenha eu jah to babando aki.. ashuhasuh o outro livro Yargo parece interessante tbm!! e caskei com suas citações.. ashuhas Amei o Blog!! Parabens!! ;D
ResponderExcluirbjin
Oii Dani!!
ResponderExcluirEu *amo* a Hospedeira!! é um dos meus favoritos!! hahaha eu tava com tanta vontade de ler esse livro, que comprei em ingles! hauhauahua e não me decepcionei! é perfeito!! :)
Concordo com vc que qndo a personagem falava dos outros planetas, ficava meio dificil imaginar!
O outro livro eu não conhecia! ;)
Beijos!!
Acho que o ponto negativo é que os outros planetas de TH eram muito viajados pra minha mente! HAHA Mas eu ADOREI. Nossa, muito melhor que Crepúsculo!
ResponderExcluir:*