sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Penelope, Marilyn Kaye

PENELOPE, MARILYN KAYE

Sipnose: Penelope Wilhern tem tudo que uma garota pode querer: uma família abastada e da alta sociedade, um quarto adorável e muitas roupas de estilistas famosos. Mas nem tudo é perfeito e ela tem um problema... foi amaldiçoada com um nariz de porco, e a maldição só será quebrada quando alguém de sua mesma classe aceitá-la como ela é.
Isolada do mundo pela família envergonhada, Penelope precisa entrevistar uma seqüência de solteiros esnobes na tentativa desesperada de encontrar um marido e acabar com a maldição. Mas ela deseja muito mais da vida e, depois que os planos de sua mãe e de uma casamenteira profissional desandam, ela resolve fugir e cair no mundo em busca de liberdade.

Dados do Livro:
TÍTULO: PENELOPE
TÍTULO ORIGINAL: PENELOPE
ISBN: 9788501080097
IDIOMA: Português.
ENCADERNAÇÃO: Brochura
PÁGINAS: 240
AUTOR: Marilyn Kaye
TRADUTOR: Ana Ban

ONDE COMPRAR:
SUBMARINO
CULTURA

Há um tempo quero postar aqui minha opinião sobre o livro. Eu o li em uma madrugada e fui dormir suspirando. Calma, calma... Não é nenhum SUPER romance, mas me deixou encantada. O livro é um conto-de-fada moderno: temos uma heroína sob uma maldição que vive trancafiada enquanto sua mãe - que acredita que o feitiço será desfeito quando sua filha encontrar alguém que possua o mesmo sangue nobre e status social que a aceite - procura desesperadamente por um marido para sua filha. Mas quem seria capaz de casar com uma garota com nariz e orelha de porco?! Finalmente parece que esta pessoa chegou, Penelope se apaixona por este nobre chamado Max e parece que este também corresponde aos seus sentimentos. Até que Penelope o pede em casamento e ele recusa... Com o coração partido, cansada de procurar pelo príncipe que quebrará o feitiço e certa de que jamais o encontrará, Penelope foge da prisão e resolve viver... E se mostrar para o mundo. Faz amigos, cria independência e fica famosa! Mas ainda continua apaixonada por Max, e Max por ela... Por que então não ficam juntos? Max esconde um segredo.
O final não foi como eu imaginava: foi melhor! Tive algumas surpresas durante a leitura - que é tão leve e descontraída que devorei o livro em algumas horas. E, a moral da história a gente nunca deve esquecer: amar a si própria, e aceitar o que parece não ter como mudar para deixar a vida consertar o que tiver conserto...

Recomendo não só o livro como também o filme:

Com um bom elenco, um pitada de humor e romance, e um cenário mágico e moderno, e um roteiro bem fiel ao livro (ou vice-versa?!) torna o filme tão recomendável quanto a obra.

Ficha Técnica


Título Original: Penelope
Gênero:Comédia, Fantasia, Romance
Direção:Mark Palansky
Roteiro:Leslie Caveny
Elenco: Christina Ricci (Penelope Wilhern)
            Nigel Havers (Edward Vanderman Jr.)
            Reese Witherspoon (Annie)
            Catherine O'Hara (Jessica Wilhern)
            James McAvoy (Max Campion / Johnny Martin)
Duração: 103 minutos

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Nova edição de "Orgulho e Preconceito", Jane Austen

Mais uma edição para minha biblioteca!
Como eu adoro adquirir novas edições de livros de Jane Austen, fiquei felicíssima em saber do lançamento da L&PM. Achei a capa uma gracinha! E como Jane Austen não conta para aquela minha resolução de ano novo (de só comprar um livro depois que eu ler cinco da minha estante!) - afinal, é Jane Austen! - então assim que o livro estiver nas livrarias vou comprá-lo! E vou relê-lo com muito prazer!

"Orgulho e Preconceito" já tem capa e preço

A L&PM apresentou a capa de Orgulho e preconceito em primeira mão para o blog Jane Austen em português. A nova tradução é de Celina Portocarrero, e o livro será lançado até o final de janeiro, pela Coleção L&PM Pocket, e será vendido a R$ 19,50. O prefácio é de Ivo Barroso.



O romance, publicado pela primeira vez em 1813, foi eleito o segundo livro mais amado pelos leitores do Reino Unido por enquete encomendada pela BBC de Londres em 2003. Escrito ainda no século XVIII, antes de Austen completar 21 anos, foi chamado primeiramente de First Impressions. A novela retrata a busca da família Bennet por bons – e ricos – maridos para suas cinco filhas solteiras, conduzida por diálogos recheados de ironia. No centro da história está o relacionamento de Elizabeth, uma das filhas dos Bennet, e Darcy, um jovem solteiro recém-chegado a cidade.

Leia um trecho do livro AQUI.

Sir Arthur Conan Doyle: Vida e Obra

Para começar, peço desculpas; prometi uma semana recheada de Sherlock Holmes e hoje já é sexta-feira.. Mas acredito que entenderão que esta semana estive ocupada: com a leitura de "O símbolo perdido" de Dan Brown (que já finalizei); "Nudez Mortal" de Nora Roberts; retomei a leitura de "As crônicas de Nárnia: O menino e seu cavalo" e, para finalizar estava colocando em dia a releitura de "A abadia de Northanger" de Jane Austen para o Clube do Livro que estou participando. Além dos livros, comprei alguns filmes e passei a semana assistindo. Ufaaaa! rs. Estou aproveitando, pois as férias estão acabando...
Hoje postarei um pouco sobre a história de Sir Arthur Conan Doyle e sua mais famosa criação: Sherlock Holmes!

SIR ARTHUR CONAN DOYLE
Arthur Ignatius Conan Doyle nasceu em Picardy Place, bairro de Edimburgo, capital da Escócia, em 22 de maio de 1859, sendo batizado na igreja católica, religião de seus pais.
Dos sete aos nove anos ACD freqüenta a escola em Edimburgo; aos dez anos é enviado para Hodder, instituição preparatória para Stonyhurst, onde o currículo geral constava de sete matérias - fundamentos, números, rudimentos, gramática, sintaxe, poesia e retórica- cada uma exigindo um ano, de modo que foram sete anos na instituição jesuíta Stonyhurst, lá percebe a "existência de uma veia literária que não compartilhava com os demais", tanto que em seu último ano foi redator da revista da escola, escrevendo "uma quantidade razoável de poemas medíocres".
Em outubro de 1876 ingressa na Universidade de Edimburgo e de lá sai, em agosto de 1881, como bacharel em medicina. Seu período na Universidade, apesar da "longa e tediosa rotina de botânica, química, anatomia, fisiologia e uma série de matérias obrigatórias, muitas das quais mantém uma relação muito distante com a arte da cura", lhe rendeu pontos decisivos para sua futura carreira literária.
"Após um inverno cursando a Universidade, meu seguinte cargo como assistente rendeu-me dinheiro de verdade, chegando a 2 libras por mês". ACD trabalhava agora com o dr. Hoare, um conhecido médico de Birmingham, aviando receitas e também fazendo sua própria ronda junto aos mais pobres e convalescentes. No seu segundo estágio junto ao dr. Hoare, como os conhecimentos médicos de ACD haviam se ampliado, fez alguns partos e tratou de casos mais graves de clínica geral, além de aviar receitas. Foi por essa época que, devido ao comentário de um amigo, afirmando suas cartas serem "muito vívidas" e que certamente poderia vender alguns escritos, ACD descobre que poderia garantir alguns shillings a mais com a literatura.
Em 1885, ao tratar de um doente de meningite cerebral, vem a conhecer a irmã desse paciente, Louise Hawkins, casando-se com ela em 6 de agosto de 1885.
No período anterior ao casamento ACD continuava escrevendo alguns contos afim de aumentar sua renda, publicando alguns na London Society, All the Year Round, Temple Bar, The Boy's Own Paper e outras. "Com o casamento, porém, meu intelecto pareceu se aguçar, e tanto a minha imaginação quanto meus meios de expressão se ampliaram muito. a maioria dos contos que acabaram sendo publicados em O Capitão da Estrela do Norte (Captain of the Polestar) foram escritos naqueles anos, entre 1885 e 1890". A Declaração de Habakuk Jephson (Habakuk Japhson's Statement) é publicado na Cornhill -respeitável e influente revista que, entre suas páginas, já haviam figurado autores como Thackeray e R. L. Stevenson- de forma anônima, de acordo com a regra da revista, rendendo ao autor um cheque de 30 libras. A excelente recepção da crítica faz ACD publicar mais dois contos na Cornhill (também anonimamente): O Hiato de John Huxford (John Huxford's Hiatus) e O Anel de Toth (The Ring of Toth) e na escocesa Blackwood era publicado A Mulher do Fisiologista (The Physiologist's Wife), "escrito enquanto eu sofria influência de Henry James".

A conquista de espaço próprio vinha sendo conquistada paulatinamente e "eu agora sentia que era capaz de coisa mais original, mais interessante e mais profissional. Gabouriau me agradara bastante com o encadeamento bem urdido de suas tramas, e o detetive de Poe, A. Dupin, fora um dos heróis de minha infância. Mas seria eu capaz de acrescentar algo de meu? Pensei no meu velho professor, Joe Bell, no seu rosto aquilino, seus modos esquisitos, seu talento impressionante para perceber detalhes. Fosse ele um detetive, decerto que transformaria essa atividade fascinante mas desorganizada em algo mais próximo a uma ciência exata. Eu tentaria obter esse efeito, se pudesse. Se era certamente possível na vida real, como não seria plausível na ficção? É muito fácil dizer que um homem é inteligente, mas o leitor deseja ver exemplos dessa inteligência - exemplos como os que Bell nos dava todos os dias, no ambulatório. A idéia me atraía. Que nome dar ao personagem? Ainda possuo a folha de caderno onde anotei várias alternativas. Rebelei-me contra o artifício de colocar nos nomes insinuações sobre o caráter, com personagens chamados Sharp (Agudo) ou Ferret (Furão). Primeiro, foi Sherringford Holmes; depois Sherlock Holmes. Ele não poderia contar as próprias proezas, de forma que era preciso dar-lhe um companheiro banal - um homem culto e ativo, capaz tanto de acompanhá-lo em suas aventuras, quanto narrá-las. Um nome simples e banal para esse homem modesto. Watson serviria. Foi assim que surgiram os meus fantoches e escrevi Um Estudo em Vermelho (A Study in Scarlet)". ACD tinha então 28 anos e foi assim que surgiu aquela que, provavelmente, seja a mais conhecida personagem da literatura mundial - bem como o coadjuvante literário mais conhecido também, o amigo e auxiliar Dr. Watson, que serve de confidente a quem o protagonista se revela em conversas.
Um bom número de revistas mensais circulava em Londres por essa época, entre as quais se destacava a The Strand, dirigida por Greenhough Smith. "Examinando aqueles diversos periódicos, com suas histórias desconexas, ocorreu-me que um folhetim centrado num mesmo personagem poderia prender o leitor à revista - desde que prendesse antes a sua atenção". Nascia aqui a parceria entre ACD e a The Strand, onde a imensa maioria dos contos sobre Sherlock Holmes vieram a ser originalmente publicados.
Entretanto, outros projetos ocupavam a mente de ACD. "Finalmente, após ter escrito duas séries, percebi que corria o risco de forçar a mão e ser para sempre identificado com algo que a meu ver representava o nível mais baixo da criação literária. Conseqüentemente, como prova da minha determinação, resolvi pôr fim à vida de meu herói. A idéia já me ocorrera durante umas curtas férias na Suíça, quando conheci as maravilhosas cataratas de Reichenbach, um lugar terrível, e que se me afigurou um túmulo digno do pobre Sherlock, ainda que com ele eu enterrasse a minha conta bancária. Portanto, foi onde o atirei, firmemente decidida a deixá-lo lá - como de fato o deixei, durante alguns anos. Fiquei atônito com o desgosto que os leitores manifestaram. Dizem que os homens só são devidamente apreciados depois da morte, e o alardio geral contra a execução sumária de Holmes me ensinou quantos e quão delicados eram os meus amigos. "Seu bruto!" começava a carta de censura que me enviou um senhora, e creio que ela não falava apenas em seu nome. Soube que muitos choraram. Lamento dizer que pessoalmente mostrei-me totalmente insensível e até satisfeito com a oportunidade de investigar novos campos da imaginação, pois a tentação de pagamentos elevados vinha tornando difícil deixar Holmes de lado".
Em 1893, The Strand publica O Problema Final onde, numa luta, Sherlock Holmes e seu maior antagonista, o professor Moriarty, despencam nas cataratas de Reichenbach. Durante dez anos Holmes permaneceu morto até que, em outubro de 1903, surge a aventura d'A Casa Vazia, onde o detetive reaparece, revelando que não caíra no precipício, mas conseguira escalar o outro lado do paredão.

Apesar da hostilidade do criador pela criatura, Holmes tornava-se sempre mais popular, em livros, adaptações para o teatro e, mais tarde, para o cinema. Existem espalhados pelo mundo diversos clubes com o nome Sherlock Holmes e os correios londrinos recebem até hoje cartas endereçadas a 221-B Baker Street - endereço do escritório do detetive - e dirigidas a Sherlock Holmes, tamanho o poder de convencimento do escritor.
Embora a literatura já ocupasse ACD integralmente, foi voluntário para a Guerra do Bôeres (guerra entre os bôeres, colonizadores de origem holandesa da África do Sul, e os ingleses que desejavam apossar-se da região, onde haviam sido descobertos diamantes e ouro. A luta se estendeu de 1899 a 1902, quando, vencidos, os bôeres assinaram a paz de Vereeniging), onde exerceu sua profissão no hospital de Langman Field.
Em seus últimos anos, converteu-se ao espiritismo, a cuja causa se entregaria até o fim da vida. Conan Doyle morreu em 1930, aos 71 anos, em Cowborough, Grã-Bretanha.
 
(adaptação - crédito: MUNDO ELEMENTAR)

CÂNONE SHERLOCKIANO

É chamado de Cânone sherlockiano o conjunto de todas as obras de Sherlock Holmes publicadas por Sir Arthur Conan Doyle; ou seja, os quatro romances e as cinqüenta e seis historietas.
Confira todos eles no site: http://www.sherlockholmes.com.br/canone.htm . Com todos os textos online!
Também recomendo o site MUNDO ELEMENTAR para quem quiser se aprofundar no universo Sherlockiano, além de todas as obras, contém diversas curiosidades, artigos e muito mais. Confira!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Filme "Sherlock Holmes" de Guy Ritchie

Fui ontem ao cinema e eis a minha opinião sobre o filme:



Para variar, a adaptação de Sherlock Holmes está à La Hollywoodiana, cheia de clichês, um Sherlock evidentemente ‘apaixonado’, emocionalmente instável, que muito utiliza sua força bruta – condições que não condizem ao personagem de Sir Arthur Conan Doyle. Não sou ‘expert’ quando o assunto é este famoso detetive e seu companheiro Dr. Watson, afinal tenho apenas no meu ‘currículo’ duas obras e um conto lidos do Sir Arthur Conan Doyle sobre o mestre detetive. Segundo minhas pesquisas o filme não foi baseado em nenhuma obra específica - o que há é uma ou outra referência a um ou outro conto -, mas qualquer um que leia uma história de Sherlock Holmes notará como o personagem se encontra deturpado no filme de Guy Ritchie. O que, confesso, não me incomodou tanto já que Robert Downey Jr fez um excelente trabalho como protagonista.

Apesar de tudo, o filme tem seus pontos fortes para quem não assistir fazendo comparações: os atores estão ótimos em minha opinião - tanto Jude Law como Dr. Wason quanto Robert Downey Jr. como Sherlock Holmes - este último com um tom cômico que dá ao filme um toque hilariante. Quem gosta de ação também vai gostar, pois o que não falta é uma boa briga - porém com cenas de lutas em câmera lenta, utilizadas para demonstrar o raciocínio de Sherlock, que seriam desnecessárias com um bom roteiro e que são um tanto grotescas -, além dos planos mirabolantes do herói para capturar seu assassino que no caso do filme não é nenhuma surpresa, todos sabem desde o início quem é. Um excelente trabalho foi feito para caracterizar a época, com cenário e figurino, além da impecável trilha sonora de Hans Zimmer. O filme, em si, teria tudo para ser perfeito senão o detalhe da trama batida que parece longe de estar à altura de mais famoso detetive da história com um roteiro de um modo geral um tanto falho e, especialmente, em seu “grand finale”.


Minha intenção não é desmotivar ninguém a assistir ao filme. Como eu disse, tem seus pontos fortes, e apesar de tudo eu gostei, sim! E recomendo! Afinal, Sherlock Holmes é Sherlock Holmes e ponto. E que venha o próximo filme, como pelo jeito virá!



Estou preparando as resenhas das obras que li do Sir Arthur Conan Doyle, e logo postarei por aqui! Será uma semana “especial” Sherlock Holmes! rsrs.


sábado, 9 de janeiro de 2010

Tess of the D'Urbervilles, Thomas Hardy

Em meio as resenhas dos livros que lerei este ano, colocarei algumas de livros que li em anos anteriores. Aí está a resenha de um livro que li o ano passado e que gostei:

Não somente uma trágica história de amor


“Tess of the D’Urbervilles” trata-se de uma história de amor um tanto triste e trágica de uma pobre, porém jovem e bela, camponesa do séc. XIX e seus infortúnios ao descobrir que seu sobrenome pertence a uma linhagem nobre.
Tess Dubeyfield, a filha mais velha da humilde e numerosa da família do Mr. John Dubeyfield e Mrs. Joan Dubeyfield, é enviada por seus pais à procura de seus parentes, com intuito de melhorar financeiramente de vida e na esperança de casar a filha mais velha com algum parente rico.
A desgraça de Tess está materializada no suposto primo – já que na realidade, ele não é primo de Tess, pois só carrega o nobre sobrenome que possui por seu endinheirado pai tê-lo “comprado” – Alec D’Urberville, encantado com a beleza e graça da virginal Tess, a seduz – em outras palavras, violenta a jovem – tirando dela a única coisa que possuía: sua honra. Tess paga por este “pecado” do qual não foi autora e sim vítima por toda sua curta vida.
Entretanto, Alec D’Urberville não é o personagem mais interessante da história, afinal ele é o vilão, dissimulado e mau caráter. Mas, ainda há o herói Angel: um livre pensador, que parece não se importar com as “regras” da sociedade e busca trilhar seu próprio caminho e possuir seu próprio modo de ver o mundo. Parece o homem ideal para resgatar Tess das humilhações passadas e viver feliz para sempre. Mas nem mesmo Angel, que possui uma mente aberta para os padrões de sua época e sociedade, consegue aceitar as condições de Tess, tomando atitudes pelas quais mais tarde irá se arrepender. (Para quem não leu o livro, calma que a história não acaba por aí...).

Thomas Hardy (02 de julho de 1840 – 11 de janeiro de 1928) - novelista e poeta inglês conhecido por seu excesso de pessimismo – trata em sua obra “Tess of the D’Urbervilles” de assuntos que ultrapassam a trágica história de amor descrita: a hipocrisia cristã da época, a dominação masculina, a condição da mulher e a injustiça social são assuntos também abordados nas entrelinhas do belo romance.

Além do livro há também várias adaptações para o Cinema e TV:

A capa do livro - imagem acima: edição de 1984 da editora Itatiaia - e entre suas páginas possuem fotografias do filme de Roman Polanski (1979 com Nastassja Kinski ). Confesso que não assisti ao filme.




Assisti à série da BBC de 2008 baseada na obra e recomendo! Está belíssima e fiel à obra de Thomas Hardy.

Se quiser baixar a série na internet, recomendo a comunidade no orkut: Séries da BBC - Download . Você encontrará não só esta linda série como várias outras!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Feliz dia do leitor!


Hoje, 07 de janeiro, é um dia especial aos apaixonados por livros: é o NOSSO DIA, o dia do LEITOR!
Desejo, então, que este dia seja recheado de boas leituras a todos!

Os Meus Livros
"Os meus livros (que não sabem que existo)
São uma parte de mim, como este rosto
De têmporas e olhos já cinzentos
Que em vão vou procurando nos espelhos
E que percorro com a minha mão côncava.
Não sem alguma lógica amargura
Entendo que as palavras essenciais,
As que me exprimem, estarão nessas folhas
Que não sabem quem sou, não nas que escrevo.
Mais vale assim. As vozes desses mortos
Dir-me-ão para sempre."
Jorge Luis Borges,  in "A Rosa Profunda"

domingo, 3 de janeiro de 2010

Sorteio: Comece 2010 com 2 livros!

Acesse o blog  "Um livro secreto" para ver as regras e inscrever-se no sorteio. Participem!  A promoção dura apenas até o dia 15/01/2010.Serão sorteados os livros: Estrela Píer e Rede de sonhos.
Boa sorte!!!


Livros citados em filmes e séries

As férias estão aí e o que mais gosto de fazer nesse período é assistir a filmes e ler muitos livros. Agora vou ter bastante tempo para desfrutar de minhas atividades favoritas - pelo menos até dia 24 de janeiro. Como uma apaixonada por livros, só poderia me causar prazer vê-los citados por minha outra paixão: a sétima arte! Por isso, quebrei minha cabeça para lembrar o máximo possível de filmes e séries que citam - mesmo que por um breve momento - algum livro. Lógico que obtive ajuda! E agradeço às meninas da comunidade do orkut: “Mulheres que gostam de ler” pela força. O que consegui foi não foi muito, mas já nos ajuda a refrescar a memória:
O filme "A casa do lago" além de citar "Persusão" de Jane Austen, cita também o clássico de Dostoiévski, "Crime e Castigo". O filme "Mensagem para você" traz como livro favorito da personagem de Meg Ryan, "Orgulho e Preconceito" também de Jane Austen, que é comentado no filme "O diário de Bridget Jones" que por sinal é quase uma "versão moderna" do livro. Até o protagonista tem o mesmo sobrenome do famoso personagem do livro, o Sr. Darcy. Há também “O clube de leitura de Jane Austen” que obviamente fala sobre as obras da escritora.
Em "Três vezes amor" a personagem April tem uma coleção do livro "Jane Eyre" de Charlotte Brontë, pois procura por um exemplar perdido que seu pai lhe deu. E "O morro dos ventos uivantes" de Emily Brontë é citado no filme "A proposta".
Em um dos meus filmes favoritos - "Cidade dos Anjos" – comenta-se sobre "Paris é uma festa" de Ernest Hemmingway.
"O amor nos tempos do cólera" de Gabriel Garcia Marquez aparece em outro filme que eu adoro "Escrito nas estrelas". O personagem de John Cusack procura por este livro para encontrar uma moça que conheceu em uma véspera de Natal; o mesmo livro é citado em Gossip Girl, que, a propósito, fala também sobre "A era da inocência” de Edith Wharton no episódio chamado "The Age of Dissonance".
A série “Gilmore Girls” é recheada de citações literárias, tantas que mal me lembro de todas. Algumas são: “Oliver Twist” de Charles Dickens, “A redoma de vidro” de Sylvia Plath, "Anna Karenina" de Tolstói, e  “Moby Dick” de Herman Melville. Este último também aparece em um episódio da série “The mentalist”.
Outro filme que gosto “Amor e Inocência” cita o livro “Tom Jones” que fiquei curiosa por ler.
Em “O diabo veste Prada” a personagem procura pelo manuscrito inédito de “Harry Potter”; “Dogville” cita “As aventuras de Tom Sawyer” de Mark Twain; “Meu primeiro amor” cita “Guerra e Paz” de Tosltói.
Lembro-me também que no filme “10 coisas que odeio em você” além de Shakespeare, fala-se sobre “O sol também se levanta” de Ernest Hemmingway.
As obras de Shakespeare também aparece em diversos filmes, lembro-me de “Razão e Sensibilidade” – uma adaptação da obra de Jane Austen em que o personagem John Willoughby lê o soneto 116 para Marianne Dashwood. O clássico “Romeu e Julieta” aparece em “O homem da casa” e “Lua Nova” (pelo menos foi o que me disseram, ainda não assisti a este filme!). Na série Skins é citado “Hamlet”.
O livro “O apanhador no campo de centeio” aparece em “Teoria da Conspiração” e no filme “Capítulo 27” que fala sobre o assassino de John Lennon; “Madame Bovary" aparece em “Pecados Íntimos” com Kate Winslet.
“O grande Gatsby” é dito como o livro favorito do vampiro Stefan da série “Vampires Diaries”. A minha série favorita, “Friends”, possui um episódio que fala sobre o livro “Mulherzinhas” de Louisa May Alcott e “O iluminado” de Stephen King, e em LOST também há várias citações como o livro – que eu amo! – “Grandes Esperanças” de Charles Dickens e “Ratos e Homens” de John Steinbeck.
Em “As horas” aparece o clássico de Virginia Woolf “Mrs. Dalloway”; o filme "O leitor" - que adorei! - entre tantos outros cita "O amante de Lady Chartterley" de D. H. Lawrence, "A dama do cachorrinho" de Tchékhov e "Odisséia" de Homero.  E, finalmente, o filme “Coração de tinta” cita, também entre tantos, “As mil e uma noites” e “O mágico de Oz”.

Ufaaa... Acho que é isso. Aceito sugestões se alguém lembrar mais! Lógico, há também livros que citam livros, livros citados em músicas... Mas fica para uma próxima postagem!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Desejo a todos...


"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer
um novo começo,
qualquer um pode começar agora e
fazer um novo fim".
(Chico Xavier)

Um feliz ano novo a todos: muita sáude, paz e felicidade!